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A Berindeira Doce

Um blog que retrata uma vida (a minha) perfeita no meio de tanta imperfeição, entre desejos, sonhos, projectos e a realidade!

A Berindeira Doce

Um blog que retrata uma vida (a minha) perfeita no meio de tanta imperfeição, entre desejos, sonhos, projectos e a realidade!

Os homens que se convençam!!!

Os homens que se convençam que as mulheres gostam de um beijo com vontade, um abraço apertado, um carinho inesperado, um Amo-te em segredo.

Os homens que se convençam que as mulheres gostam de receber uma flor, uma (qualquer) dedicação de amor, um elogio.

Os homens que se convençam que as mulheres gostam de surpresas, de passar uma noite fora, de receber uma chamada ou uma mensagem por "nada".

Os homens que se convençam que as mulheres são muito mais simples do que nos fazem parecer e que por muito difíceis que sejam os dias aquele abraço antes de dormir as acalma.

Os homens que se convençam que as mulheres gostam de ser tratadas por meu amor, gostam de beijos na testa, de festinhas no cabelo.

 

 

 

Nós VS os(as) outros(as)!

Geralmente temos tendência a olhar para nós com um carga demasiado negativa, basta não ter havido aquele click pela manhã e passamos o dia a achar que somos as mais mal vestidas, as mais mal encaradas, as mais despenteadas, as  mais gordas, ou as mais magras à face da terra e de repente alguém nos diz que Esse vestido é tão giro e nós ficamos a pensar que só podiam estar a gozar connosco, que o vestido é péssimo, o cabelo está uma merda e estamos com cara de enterro. Mas se pensarmos bem será que o vestido é feio? Se o compramos há-de ser porque gostámos dele, até sabemos que já o vestimos e sentimo-nos maravilhosas! O que mudou? O vestido, a nossa maneira de olhar para ele ou a forma como estamos naquele dia a olhar para nós?

 

Por exemplo, existem algumas pessoas que não considero bonitas (já sabemos que é relevante, o que é para uns não é para outros), mas que embora não o ache têm ali qualquer coisa que me fazem olhar duas vezes e que coisa é esta? Confiança, gosto por elas próprias, conhecem os seus pontos fortes e fracos e valorizam o que têm de melhor.

 

Dizemos tantas vezes: Eu gosto de ver nos outros, mas em mim não!

Não porque nos falta confiança, falta-nos à vontade, mas se calha um dia em que estamos mais em cima e nos atrevemos a arriscar nisso (seja um chapéu, um vestido diferente, etc.) recebemos exactamente este comentário de retorno.

 

Temos de começar a olhar mais para nós e valorizarmo-nos, deixar de pôr em prática o velho ditado de que " A galinha da vizinha é sempre melhor que a minha" e acreditarmos que a melhor é a nossa!!!

Idealizar, sonhar, querer, esperar, viver!

Sonho muitas vezes acordada, sou capaz de passar largos minutos a idealizar algo, uma ideia, um sonho, sinto quase a alegria de o viver, de saber que um dia vou lá chegar, ou pelo menos que morrerei a tentar.

 

Hoje lá vinha eu, enquanto o H. conduzia centrada nos meus pensamentos, vinha de tal modo longe que ele me tocou no braço para lhe dar o € da portagem e me disse: vens muito pensativa... mau! normalmente isto não me acontece de manhã e costumo vir a tagarelar ou a bocejar, mas hoje não me apetecia nada disso, ia mesmo bem a idealizar uma casa com terraço e um cão, gosto muito de cães, cresci com eles, tinhamos sempre dois ou três, fazem-me falta, mas num apartamento fica difícil e se já a Betty me dá trabalho imagino um cão num apartamento.

Sorri e repondi-lhe no que vinha a pensar, o H. riu-se e soltou um tipico sim sim! 

 

Sei que posso até idealizar algo que nunca vai acontecer, sei que pode ser dificílimo, mas se não formos sonhando, idealizando, planeando o que andamos cá a fazer?

Não consigo pensar que o que tenho está bom, que esta vidinha chega, preciso de motivação de algo a que me "agarrar", são esses sonhos/ objectivos/ planos que me dão vontade de lutar todos os dias, nunca fui de me acomodar, procuro sempre mais e melhor, agradeço tudo o que tenho, gosto de tudo o que tenho, mas também gosto de sonhar!

 

E vocês? 

Coincidências ou há muitos anos juntos?

Acontece-nos imensas vezes respondermos ao mesmo tempo e a mesma coisa, tanto que já adoptamos algumas técnicas para não parecermos parvinhos na rua, ás vezes um diz alguma coisa, seja relacionada com o local onde passamos, a família, etc. e o outro responde opah não posso, estava a pensar no mesmo!

Costumamos brincar a dizer que assim já não tem graça nenhuma, que vamos ser dois velhos mesmo chatos. Ontem eu enviei-lhe no chat a dizer: hoje ia um sushi... 5 minutos depois ele liga-me e diz: Estava aqui a pensar, podia ir ter contigo e iamos ao sushi. Perguntei-lhe: Foste ao Gmail? Não, porque? Vai lá! Começamos os dois a rir, enquanto o H. repetia opah eu não acredito, isto é demais! 

Hoje já passou, volto dia 17/02!

Hoje lá fui, acompanhada do meu H. que me dá a mão sempre que preciso para me acompanhar seja onde for e desde já o meu muito obrigada meu amor!

Chegámos, andei por aqueles corredores sempre a seguir as indicações da Consulta de Risco Familiar, entretanto já estava confusa, perguntei, ia no caminho certo, cheguei e esperei... uma funcionária apenas a atender quem entrava para confirmar consulta e para marcar os exames de quem saia. Estive uma meia-hora à espera e lá confirmei a consulta, entrei logo de seguida, perguntas normais, constatação de que não tinham muitos dados do processo da minha mãe (Que tal estas coisas serem tratadas entre hospitais? A minha mãe foi seguida no Curry Cabral, deviam ter sido enviados/ pedidos os elementos necessários para o IPO não? enfim! vou procurar o que há para levar na próxima consulta pois nestes 12 anos nunca colocaram esta dúvida a nenhum outro familiar, sendo que hoje me disseram que era importante para se perceber se a origem era do intestino ou da apéndice - e eu a achar que era tudo a mesma coisa!), papelinhos para o mano preencher, que afinal eu já estou atrasada no rastreio, fui lá aos 20 por inicitaiva própria, disseram que era muito cedo, que me chamavam, se eu não tivesse tomado a iniciativa novamente bem podia esperar, mas ainda assim reclamam - Óh caralho, é preciso uma paciência! Adiante, sorri e não reclamei, afinal a médica vai-me acompanhar se tudo correr bem muitos anos, não barafustar na primeira consulta pareceu-me inteligente! Já que vou atrasada tenho de fazer o exame na próxima vaga, coisa boa, dia 17 de Fevereiro volto lá.

Tudo a fazer figas para vir no mesmo dia para casa, sem complicações, nem sustos, nem nada que se pareça! Agradeço muito, sim?

Estou uma "Cagunfas" do pior!

Amanhã é dia de consulta no IPO, odeio ir ao IPO, lembra-me sempre de como podemos hoje estar tão bem e amanhã tão mal, lembra-me e faz-me sentir as dores dos que passam por mim, uns cheios de esperança e outros com um olhar condenado de quem sabe e conhece de côr aquele local, as dores, as angústias e todas os sentimentos negativos que pode trazer um hospital como o IPO. Escrevo este texto em modo de depejo, despejo do que sinto, do frio que tive na barriga quando fui saber o resultado do meu exame, era benigno, felizmente era um caroço sem importância, mas naquela sala de espera havia muito sofrimento, muita dor e muitos que de certeza já partiram. 

Para mim o cancro é e será sempre péssimo, não consigo acreditar que se sobrevive ao cancro, sobrevive-se sim, mas não na minha família, sempre que vem é tarde, é mau, é dos piores tipos, mesmo quando supostamente há uma cura todo o processo regride, sem explicações, sem avisos.

Espero frequentar o IPO sempre por prevenção, porque sei que no dia em que for a sério dificílmente haverá cura.

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